terça-feira, 27 de outubro de 2015

Logística da LBF tira sono de gestor


Campeão sul-americano no mês passado e paulista no último sábado, o Corinthians/Americana se consolidou como a principal força do País no basquete feminino. Mesmo assim, a participação da equipe na próxima edição da LBF (Liga de Basquete Feminino), que começa no dia 20 de novembro, ainda tem tirado o sono do gestor do Grupo Clarian, Ricardo Molina, que coordena o time. 

Segundo ele, apesar das conquistas recentes e da parceria com o Timão, o clube depende da obtenção de mais patrocinadores para bancar a logística (viagens e hospedagens) e as taxas de arbitragem na competição nacional. "Estou sem dormir. Nessa semana estarei correndo praticamente o dia todo atrás de parceiros, buscando mostrar o quanto a equipe tem trazido uma imagem positiva a Americana", conta Molina. "Como não conseguimos vender todas as cotas de patrocínio e nem a Liga quanto a Prefeitura se prontificaram a custear a logística, ainda não temos o montante suficiente para disputar a LBF", acrescenta. 

A partir deste ano, a LBF passará a ser organizada pela Liga Nacional, que já administra o NBB, principal competição masculina do país. A temporada 2015/16 do torneio terá apenas seis participantes, sendo três de São Paulo (Corinthians/Americana, Presidente Venceslau e Santo André) e três do Nordeste (América-PE, Maranhão Basquete e Sampaio Corrêa). Apesar do número enxuto de equipes, o formato mudará e terá quatro turnos, com a realização de 20 rodadas. Se por um lado a novidade tende a aumentar a exposição dos times, por outro a duração da competição até abril aumentará os gastos de cada participante. 

Fonte: Jornal o Liberal
Foto: Foco no Esporte

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