É um roteiro que poucos teriam capacidade de arquitetar.
Mas enfim, Clarissa e seu agente Fabio Jardine conseguiram superar a mais surreal das ficções.
Recapitulando:
1) A jogadora decidiu abandonar um time, o qual defendia há cinco anos e no qual recebia quarenta e cinco mil reais/mês. A pivô sempre havia descartado (até então) o forte assédio de outros clubes no Brasil e fora daqui.
2) Sabendo que seria punida com a demissão, optou por defender a seleção brasileira no evento-teste das Olimpíadas.
3) Como o enredo era previsível, antes mesmo da demissão de Americana, o agente iniciou contatos para que a sua atleta se mantivesse em atividade até a apresentação à WNBA.
4) Em tempo recorde, Clarissa fechou contrato e estreou pelo Orduspor, lanterna da Liga Turca e que havia perdido suas principais jogadoras estrangeiras no decorrer da temporada para outros times.
5) Fenômeno semelhante acontecia em outro lanterna da Liga, o Adana, equipe para o qual o mesmo agente havia negociado Érika no início da temporada.
6) Érika abandonou o Adana alegando falta de pagamentos de salários e se apresentou para jogar o mesmo evento-teste.
7) Depois de atuar em três rodadas pelo time turco, Clarissa não atuou no último fim de semana.
Alguém consegue adivinhar o motivo?
Sim.
Por falta de pagamento de salários, a pivô abandonou o clube e está de volta ao Brasil.
Realmente, o ano não está tranquilo nem favorável para a pivô.
Que maior sorte a acompanhe nos próximos passos...
Fonte: Painel do Basquete Feminino
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