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Ricardo Molina em entrevista nesta quinta-feira(07) |
Após a pivô Clarissa, do Corinthians/Americana, furar o boicote do colegiado de clubes da LBF (Liga de Basquete Feminino) à CBB (Confederação Brasileira de Basquete) e se apresentar à seleção brasileira na quarta-feira (6), o gestor do time americanense, Ricardo Molina, lamentou a atitude da atleta e destacou que ela pode sofrer consequências em função de não respeitar o contrato.
"A Clarissa veio aqui, treinou segunda, terça, não se manifestou e estava até aquela coisa de vai ou não vai (para a seleção), e na quarta de manhã foi quando ela não compareceu ao treino. Para a gente é triste, porque não condiz muito com o que é a Clarissa nestes cinco anos aqui" lamentou o gestor, que destacou o sentimento do grupo de atletas em relação à escolha da pivô. "Ela simplesmente virou as costas para um grupo, no meio de um campeonato, e foi para uma seleção", considerou em entrevista para a imprensa nesta quinta-feira (7).
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Pivô resolveu "furar" ao boicote e se apresentou na Seleção |
Segundo Molina, ao contrário do que alegam pessoas ligadas à CBB, a intenção do colegiado de clubes da LBF não é assumir o comando da seleção brasileira, mas sim participar das decisões, a fim de promover um melhor desempenho de suas atletas enquanto estiverem servindo ao time nacional. Para ele, os resultados ruins da seleção nos últimos anos prejudica as próprias jogadoras, que acabam respondendo por um desempenho abaixo do esperado e do que obtêm em seus clubes. "O que a gente queria era sentar junto com o departamento técnico da CBB para ver o que, juntos, a gente poderia fazer de melhor por um planejamento para as Olimpíadas, visando um melhor desempenho do basquete feminino. Se a seleção brasileira estivesse indo bem, a gente não teria feito isso", esclareceu o gestor, que revelou ter tentado conversar com dirigentes da CBB em diversas oportunidades, mas não foi atendido.
"Antes de tudo isso vir à imprensa, eu tomei a iniciativa de ligar para o presidente Carlos Nunes, para que os clubes pudessem se reunir e falar com ele sobre a seleção brasileira porque nós estamos tendo um campeonato de liga muito bacana, muito equilibrado, só que nós não estamos vendo isso representado na seleção brasileira", destacou o dirigente.
Por fim, ele afirmou que não vê o veto à convocação para um evento-teste da arena que será utilizada nos Jogos Olímpicos como um boicote, já que o clube, enquanto empresa, deve preservar seu patrimônio, já que, entre outros problemas, há inclusive o risco de lesões das atletas enquanto servem à seleção. "Não é boicote, é preservar o trabalho que a gente está fazendo. Eu não posso simplesmente ficar feliz quando alguém quer pegar seu funcionário e simplesmente não quer conversar sobre o funcionário", finalizou.
O Corinthians/Americana segue em fase de preparação para a retomada da disputa da LBF, nos próximos dias 21 e 22, contra o time de Presidente Venceslau, ambos às 20 horas, no ginásio principal do Centro Cívico.
Fonte: Jornal o Liberal
Fotos: Marcelo Rocha/ O Liberal e Divulgação
Sou a favor da punição é do Molina e do Vendramini pela Justiça Desportiva também, eles não respeitam ideias diferentes a deles, lamentável são eles numa postura ditatorial em que se acham os donos da razão. Parabéns pela luta mas tem pessoas que acham que a luta tem que ser de outra forma e não recusando a seleção brasileira.
ResponderExcluirO colegiado merece respeito, pois se existe basquete e pq esses guerreiros se "matam" para conseguir fazer o nosso basquete, Molina tem meu respeito e admiração !!!
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